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A MAIOR TRAGÉDIA DO AMOR É QUANDO O MEDO DE PERDER É MAIOR DO QUE A VONTADE DE GANHAR

“Estamos namorando há oito meses. Enfrento diariamente o medo de perder a pessoa amada. Meus relacionamentos não são duradouros por causa dessa minha neurose. Às vezes, prefiro terminar apenas para não sofrer. Sei que sufoco, mas não consigo me controlar. Preciso de ajuda.”

Sara, 33 anos.

A estruturação da vida afetiva começa cedo, na infância. Se tivermos uma experiência de afeto e acolhimento por parte, principalmente, dos pais, internalizamos uma visão do mundo com um lugar bom e passamos a ver os outros como pessoas que nos querem bem. Ao contrário, se nossas primeiras experiências com as pessoas são sofridas solidificamos a crença de que as pessoas, em princípio, são ruins e poderão nos fazer mal. Desconfiança é medo. Desconfiar é deixar de viver o presente para tentar controlar o futuro. Quem desconfia, sofre sempre! O parceiro deixa de ser objeto de prazer e passa a ser um possível causador de sofrimento e decepções.

É preciso ter sempre em mente que ninguém é dono de ninguém. É falsa a crença da posse no amor. As pessoas ficam juntas porque querem e não porque se pertencem. É inútil querer que o parceiro se comporte da maneira que nos interessa para anular o nosso medo de perder. No fundo, queremos que o outro mude para não nos sentirmos ameaçados.

Quando um dos parceiros acredita que não consegue mais viver sem a pessoa amada e passa a se dedicar excessivamente ao outro, algo está errado. Para preservar a união é fundamental o respeito à individualidade e não esquecer a própria identidade. Investir demais num relacionamento pode ser perigoso. Tudo o que é demais, perde a graça. O ser humano tem na sua essência a necessidade do mistério, da novidade. Ninguém suporta o patrulhamento, a cobrança e a falta de confiança. Para exigir respeito, primeiro precisa se respeitar. A relação amorosa não pode fechar a vida para as amizades, o lazer, o trabalho, a família, a vida social. É um grande erro tentar afastar a pessoa amada dos amigos ou da família.

Ao invés de amor colhe-se frustração, decepção e, certamente, ninguém gosta de ter ao seu lado uma pessoa infeliz que só implica e aponta as diferenças.

O amor é o mais perfeito e completo exercício da vida. Assim como a vida, ele não vem com o “script” pronto. É preciso acreditar, apostar na força do amor, dar liberdade e principalmente confiar no próprio taco. Se isto não estiver acontecendo é importante avaliar a sua forma de amar e tentar descobrir os motivos do seu descontrole. Que tal trabalhar as inseguranças, o ciúme e elevar a autoestima? Se não quiser perder a pessoa que ama, sugiro que busque auxílio na terapia.

 

Controle o seu temperamento, pelo menos em público

Falta de educação, narcisismo e descontrole emocional podem acabar com a imagem de qualquer um. Bom senso é fundamental.

Tudo começou quando um casal (um estrangeiro e uma linda jovem) entrou num restaurante muito elegante em São Paulo e sentou-se numa mesa que estava reservada para outras quatro pessoas. Imediatamente foram alertados pelo garçom que seria preciso mudar de mesa. Inconformada, a moça reagiu dizendo: Seu mal educado, seu grosso. Tá pensando o quê?Assustado, o funcionário chamou o mâitre que, delicadamente, explicou que eles poderiam sentar-se numa mesa mais ao fundo do restaurante, de dois lugares, tão boa quanto a primeira e ao lado de uma grande personalidade do mundo político. Acomodada na tal mesa, mas ainda inconformada com a troca, a jovem continuou a falar mal do garçom num tom de voz alto para que todos no local pudessem ouvir. Até que um cliente bateu nas costas da moça e disse: A senhora poderia falar mais baixo e parar de humilhar o garçom? Ao que prontamente elarespondeu: Cala a boca, seu b…a!. Injuriado, o cliente reagiu: Cala a boca você, sua garota de programa! Sem pestanejar a garota jogou um copo de água no homem que revidou com outro, que em seguida recebeu um copo de vinho bem no meio do rosto revidado em seguida. Vendo a cena o estrangeiro foi embora horrorizado seguido pela moça que saiu atrás xingando a todos. Em função do triste espetáculo, o restaurante, preocupado com a sua imagem, pediu desculpas e não cobrou o vinho servido a boa parte dos clientes.

Este tipo de incidente costuma acontecer em supermercados, consultórios ou salas de aula e mostra a que ponto as pessoas podem chegar quando são contrariadas nas suas vontades. Um livro lançado nos EUA, Epidemia do Narcisismo, fala sobre o quanto as pessoas estão preocupadas em atrair para si as atenções e nada atentas ao que acontece com os outros. Para quem não se lembra, Narciso é uma figura mitológica tão apaixonada por si que passava o dia olhando-se refletido num lago. Narcisismo, temperamento difícil, falta de educação e descontrole emocional infelizmente andam juntos e nos últimos tempos têm patrocinado episódios que podem incluir até cenas de violência.

Quem era a moça da história não importa, porque controle pessoal e comedimento não estão associados a uma ou outra profissão, mas a percepção do quanto nosso comportamento pode afetar as pessoas que estão a nossa volta. Quando se tem a exata medida do quanto somos capazes de fazer bem ou mal para quem está próximo a nós, em qualquer profissão ou situação, avançamos muito como pessoas e não corremos o risco de ser acometidos pela Epidemia do Narcisismo.

Procurando um novo amor?

Fuja de pessoas excessivamente narcisistas. Você nunca será suficientemente bom e interessante para ela!