Os dois lados da conquista

dois-lados-da-conquistaFoi-se o tempo em que o flerte era iniciado apenas pelos homens. Vivemos um momento de mudança social, em que as mulheres, agora muito mais independentes, tomam as rédeas de suas vidas em todos os aspectos.

No entanto, embora cientes de que podem iniciar o flerte, muitas ainda ficam em dúvida sobre que tipo de postura assumir, com medo de parecerem vulgar ou “oferecidas” demais.

Ora, com os homens é a mesma coisa. Assustados com essa nova atitude feminina, muitos não sabem como se comportar. Daí o motivo do medo de muitas mulheres.

No final da equação, ambos os sexos podem se ver perdidos quando o assunto é a conquista.

“A falta de discernimento entre o sensual e o vulgar, o agradável e o abusado acabam levando muitas mulheres a cometer inevitáveis deslizes. Investir com tudo e levar um ‘chega pra lá’ arranha a autoestima de qualquer uma”, explica a matchmaker Marlene Heuser.

A consultora, à frente da agência de namoro e casamento Golden Years, lembra que a “faca e o queijo” estão nas mãos das mulheres. São elas que dão o sinal verde ao homem, seja numa troca de olhares à distância ou no comportamento que assumem diante do flerte, aceitando-o com sorrisos e gestos de carinho.

Nesse sentido, são elas que fazem a escolha definitiva. “Geralmente, o homem só se aproxima se sentir receptividade. Se existir a possibilidade de receber um sim, mesmo que remoto, ele tentará a aproximação”, exemplifica Marlene.

Com esse novo cenário estabelecido pelas conquistas sociais femininas, os homens se veem cercados de exigências. As mulheres querem um homem sensível, que discuta com elas a relação, que seja bem sucedido e amantíssimo na horizontal. Por isso, tentar conquistar um sujeito arisco pode ser mais trabalhoso, mas pode valer a pena. “Uma mulher inteligente sabe como enviar sutilmente o sinal para tentar a aproximação”, conclui a consultora afetiva.