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A PAZ É O CAMINHO PARA UM MUNDO MELHOR

Depende de cada um de nós dar o passo inicial

Vivemos um momento em que o stress advindo da crise global, recessão, competitividade, valorização do ter em detrimento do ser,  sobrecarga de atividades cotidianas e a violência têm sido a tônica.

O corre-corre do dia-a-dia tem nos deixado à mercê da própria sorte. Tornamo-nos grandes profissionais, mas paradoxalmente não conseguimos olhar para dentro de nós mesmos para, ao menos, tentar entender melhor nossa psiquê. Faço referência aos projetos, aos sonhos, as nossas frustrações, aos nossos medos, aos nossos pensamentos mais íntimos, à nossa alma.

Impossível não refletir sobre o que é que estamos fazendo com as nossas vidas. E com os nossos filhos? Com a nossa família? Que sociedade estamos construindo? Será que somos indivíduos doentes gerando uma sociedade violenta e doente. Sim, porque diariamente a mídia nos mostra manchetes de barbáries cometidas pelo ser humano contra seus semelhantes. E o pior, muitas vezes, os algozes estão dentro da própria casa; que deveria ser um lar sagrado.  A violência do mundo não é nada mais do que a somatória da violência que existe nos corações de toda a humanidade.

Sabemos lidar muito bem com as coisas boas do cotidiano. No entanto, é difícil manter a paz de espírito diante das adversidades da vida. Não fomos preparados para lidar com as derrotas, com o fracasso e com o sofrimento. No caos perdemos a elegância e nos tornamos pessimistas, sem forças para agir, para ver uma luz no fundo do túnel e, até para tirar lições dos erros cometidos.

O ser humano tem na sua essência o instinto da destruição. Ele precisa quebrar, destruir para então refazer, recomeçar. É assim com os relacionamentos amorosos, familiares e com as suas conquistas.

Ele leva tempo para conquistar, construir, manter e, num segundo, pode por tudo a perder. E como conseqüência ter a eternidade para se arrepender.

Vivemos a era do descartável. Corremos tanto que nem nos damos conta da brevidade da existência e da importância dos nossos relacionamentos interpessoais. Há quanto tempo não se contempla um belo pôr do sol, o perfume das flores e o canto dos pássaros? E quando foi trocado o último abraço afetuoso? E um bate-papo ameno com os amigos? Só pelas redes sociais? Que pena! Olhando para as pessoas notamos muitos semblantes preocupados e tristes. Onde ficou a alegria de viver? Cadê o toque, o sorriso? Será que estamos sempre precisando de algum evento especial para escancarar um sorriso?

Sei que vivemos um período difícil onde só se fala em crise financeira. É o momento ideal para alimentar o nosso espírito com pensamentos positivos, ao invés de abrir a boca para professar palavras negativas como crise, falta de dinheiro, insegurança e medo. Esta é a hora para arregaçar as mangas e ter ações positivas fazendo uso da criatividade e estar mais próximo dos familiares. É possível sugerir aos amigos um networking mais efetivo. Por que, não? A união faz a força e crises sempre existirão.

Somos eternos aprendizes. Que tal aprimorar a inteligência emocional e descobrir o segredo para a prosperidade, a saúde e a felicidade?

Sim, porque pessoas felizes por onde passam deixam um rastro de energias positivas e de encantamento. Cabe a cada um deixar-se contagiar pelas coisas boas e não pelo lado sombrio que só serve para gerar angústia, tristeza, insegurança e medo. Más notícias geram no inconsciente coletivo uma sintonia correspondente. Para mudar o quadro é preciso quebrar esse paradigma e criar algo novo. A transformação é interna e individual.  Nós temos o poder da escolha: continuar na mesmice vivendo no padrão antigo ou reinventar a paz dentro de nós. Não basta querer, é preciso agir.

 

LEVEI UM FORA

NAMORAMOS DURANTE CINCO ANOS. RARAMENTE NOS DESENTENDÍAMOS. NOSSA VIDA
ERA CALMA, TRANQUILA E O RELACIONAMENTO FLUÍA BEM. SEMPRE FOMOS
REFERÊNCIA DE CASAL NOTA 10. HÁ UM MÊS, SEM BRIGAS, MUITO
TRANQUILAMENTE, ELA OLHOU PARA MIM E DISSE: “VOCÊ É UM HOMEM
MARAVILHOSO, TEM UM BOM CORAÇÃO, É ENGRAÇADO E DIVERTIDO, MAS NÃO O
AMO MAIS... NÃO ME LEVE A MAL. QUERO PARAR POR AQUI. NÃO EXISTE OUTRA
PESSOA, NÃO HÁ NADA ERRADO COM VOCÊ, APENAS QUERO FICAR SOZINHA.
NESTE MOMENTO, TENHO OUTROS PLANOS. PRETENDO CURSAR UMA ESPECIALIZAÇÃO
FORA DO PAÍS, DAR UM NOVO RUMO À MINHA CARREIRA PROFISSIONAL. ENFIM,
QUERO FICAR COMIGO MESMA. NÃO ME QUEIRA MAL, PODEMOS FICAR AMIGOS”,
FINALIZOU.

CONFESSO QUE FIQUEI CHOCADO. CHOREI, ARGUMENTEI, FALEI SOBRE OS NOSSOS
PLANOS. NÃO ADIANTOU. NOSSO RELACIONAMENTO ERA SÓLIDO. ELA NÃO MUDOU
DE COMPORTAMENTO. NÃO DEU NENHUMA PISTA, NEM SINALIZOU QUE ALGO NÃO IA
BEM.  E AGORA?

Calma! O fim de um relacionamento abala qualquer um. Ainda mais quando
acontece sem ser esperado. Sem brigas. Sem grandes explicações, falta
compreensão. O mundo vem abaixo. Conclusão: quem eu quero, não me
quer mais... Levar um fora dói, sim! Mas, não é o fim do mundo.
Acredite, você vai dar a volta por cima.

Levar um fora após três meses de namoro, após alguns encontros é
diferente de uma relação de longa data. Existe a ruptura de um
vínculo emocional. São muitas as áreas da vida de ambos que por um
bom tempo se entrelaçaram, como amigos comuns e familiares. Quanto
maior o envolvimento, mais difícil a aceitação do termino,
obviamente, pela parte que não queria romper.

O primeiro passo para superar uma desilusão amorosa é cuidar de você
para poder, aos poucos, sarar as feridas. Vale chorar, pedir colo,
desabafar com alguma amiga ou amigo e até buscar ajuda terapêutica.
Importante: não esconda as suas emoções. Admita que está sofrendo,
mas não se entregue. Viva um dia de cada vez. A vida continua...

Cada um reage à sua maneira numa hora dessas. É preciso tomar
consciência de que ela foi clara: é definitivo.  Costumo dizer que
relacionamentos calmos demais são tão nocivos quanto os explosivos.
Isso significa que ela, internamente, não estava mais feliz, ou seja,
os sentimentos dela já sinalizavam que não conseguiria manter a
relação. Não a culpe por isso e, muito menos não se culpe. Não
permita que tudo isso abale a sua autoestima e nem a sua capacidade de
acreditar no ser humano e no amor.

Nesta hora, não caia na armadilha de denegrir a imagem dela. Aceite os
fatos, implorar para voltar, fazer cenas de ciúmes, ficar pensando nos
bons momentos e olhando fotos, certamente, não ajudará em nada. Guarde
no seu coração os bons momentos e aceite a decisão dela. Ao que tudo
indica parece que ela foi muito sincera com você.

Todo esse processo é demorado e doído. Mas todo fim traz consigo,
também, a perspectiva de um novo começo.

Pense nisso!