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Especial Dia dos Namorados: Por um mundo com mais amor maduro

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“O amor maduro tem a experiência da vida e sabe o quanto vale um sentimento profundo, verdadeiro e duradouro.”

Encontrar o amor, em qualquer das fases de nossa vida, é sempre divino, seja na infância, na adolescência ou encontrá-lo na maturidade. Quando duas pessoas se amam e decidem ficar juntas é porque estão dispostas a unirem suas forças em direção a um projeto de vida em comum.

Mas existe uma pergunta que muita gente faz, mas poucos conseguem responder. O que é o amor? Será que é aquele comercial de margarina lindo, em que mulher, esposo e filho tomam café juntos enquanto o cachorro brinca lá fora? Não, isso não é amor. É simplesmente uma ideia, um comercial.

No amor, temos que levar em consideração que cada um traz na bagagem seus objetivos pessoais. É fundamental poder contar com o incentivo e apoio do parceiro. O carinho, a amizade e o estímulo que cada um dispensa ao outro será a chave do sucesso para que sejam felizes.

‘’ Viver juntos pode significar dividir o barco, a ração e o leito da cabine. Pode significar navegar juntos e compartilhar as alegrias e agruras da viagem,  mas nada tem a ver com a passagem de uma margem à outra, e portanto seu propósito não é fazer o papel das sólidas pontes (Ausentes)’’, disse Zygmunt Bauman, o filósofo que melhor retrata como os laços humanos funcionam na modernidade.

Bauman também aponta duas qualidades importantes em uma relação madura: humildade e coragem. ‘’Essas duas qualidades são exigidas, em escalas enormes e contínuas, quando se ingressa numa terra inexplorada e não mapeada. E é a esse território que o amor conduz ao se instalar entre dois ou mais seres humanos.’’

Somente as pessoas emocionalmente maduras conseguem transformar uma convivência diária, com todos os riscos do desgaste do dia-a-dia, numa relação gratificante. Um relacionamento prazeroso, sem cobranças, sem o aprisionamento, onde cada um pode se sentir inteiro.

Numa relação amorosa madura, um presta atenção no outro e nas suas necessidades para poder repor o que começa a faltar. Isto requer tempo, conhecimento de si mesmo e do outro, dedicação e muita predisposição para querer acertar. Para entender as mensagens ocultas e evitar os conflitos, são fundamentais a sensibilidade e habilidade de se conectar e expressar as emoções. Só assim é possível construir uma relação mais prazerosa e voltar a se impressionar mais com a vida, em especial com as pequenas e belas coisas da vida. Menos angústias, insatisfações e melancolia. Mais companheirismo, carinhos, bem-querer e prazer.

Na relação amorosa madura, os dois procuram crescer juntos, se incentivando mutuamente, têm amigos comuns, emocionalmente estruturados, adoecem menos, são individualmente mais felizes e não se prendem às ditaduras da sociedade.

A felicidade amorosa contribui muito para o sucesso profissional que como consequência traz ganhos financeiros. Realizações bem sucedidas geram contentamento, cumplicidade e admiração. Aquele brilho no olhar que só acontece quando se sente um amor verdadeiro.

Só consegue viver um amor maduro quem tem equilíbrio emocional, quem confia no “próprio taco”. Ou seja, aquele que não fica criando caso quando o parceiro elogia o belo monumento que acabou de passar. Em relacionamentos maduros é civilizado conviver com os ex., não ouvir conversas na extensão, não ficar bisbilhotando o talão de cheques e nem entrar em paranoia quando toca o celular do parceiro. Problemas da infelicidade não interessam ao amor maduro.

E como diz Artur da Távola: “Na felicidade está o encontro de peles, o ficar com o gosto da boca e do cheiro, está a compreensão antecipada, a adivinhação, o presente de valor interior, a emoção vivida em conjunto, os discursos silenciosos da percepção, o prazer de conviver, o equilíbrio de carne e de espírito”.

Dois corações envoltos na mais pura alegria de viver.

Veja também: Acredite em você

 

Especial Dia dos Namorados: Acredite e invista em você

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O Dia dos Namorados, que está quase chegando, além de ser uma data romântica, é também um momento de reflexão, como mostramos no post anterior. E uma dessas reflexões é o amor próprio. Ninguém, como disse Marlene Heuser, consegue ter um relacionamento plenamente saudável se não se ama e acredita em sia mesmo.

Você, por exemplo, já observou um elefante no circo? Durante o espetáculo, o enorme animal dá demonstrações descomunais de força. Mas, antes de entrar em cena, permanece preso, quieto, contido, somente por uma corrente que aprisiona uma de suas patas a uma pequena estaca cravada no solo. A estaca é só um pequeno pedaço de madeira. E, ainda que a corrente fosse grossa, parece óbvio que ele, capaz de derrubar uma árvore com sua própria força, poderia arranca-la do solo com facilidade e fugir. E por que o elefante não foge?

Ele não escapa porque foi preso à estaca ainda muito pequeno. Quando muito pequeno, certamente puxou e forçou muito, tentando se soltar e, apesar de todo o esforço, não conseguiu sair. A estaca era muito pesada para ele: o elefantinho tentava, tentava, e nada… Com o tempo aceitou o seu destino: permanecer preso à estaca, esperando a hora de entrar no espetáculo.

Então, aquele elefante enorme não se solta porque acredita simplesmente que não pode soltar-se, e jamais volta a colocar à prova sua força.

Isso muitas vezes acontece conosco! Estamos sempre acreditando que “não somos merecedores”, “não vamos dar conta do recado”, “que não vamos conseguir”, “que não podemos ser”, simplesmente porque, quando éramos crianças ouvimos tantos “nãos” que “a corrente da estaca” ficou gravada na nossa memória com tanta força que acabamos aceitando: “sempre foi assim”…

“Temos vivido das coisas que nos tem dito, ou guiados por nossas  inclinações, nossas tendências, ou impelidos a aceitar pelas circunstâncias e o ambiente. Somos o resultado de toda espécie de influências e em nós nada existe de novo, nada descoberto por nós mesmos, nada original, inédito, claro’’, apontou o filosofo Jidu Krishnamurti. Por isso, ele recomenda: liberte-se do passado e das ’’autoridades’’ que tantos ‘’nãos’’ nos disseram.

Para ser especial uma pessoa não precisa ser necessariamente a mais bela, a mais charmosa, a mais rica, nem a mais inteligente. Precisa apenas se conhecer o suficiente para saber que tem qualidades e defeitos como qualquer um, e que pode valorizar os seus pontos fortes, ressaltar suas virtudes e tornar-se especial, sobretudo para si mesma.

Só assim poderá se gostar e descobrir que é muito importante para as pessoas que a cercam e, descobrir que papel desempenha e que lugar ocupa no universo em que vive. Seja ele em casa, no trabalho, no círculo de amigos ou na sociedade. O autoconhecimento deixa a pessoa mais segura e confiante. Ela acaba transmitindo esses sentimentos para as pessoas que a rodeiam.

No entanto, se você se sente insegura e admira aquelas que são extremamente confiantes, então precisa trabalhar a sua autoconfiança.

A alegria de viver, e de gostar de si próprio, está dentro de nós. ‘’Se sou capaz de achar em mim a alegria, a vida será uma.  Se ela precisa ser buscada fora, permanentemente, será outra, provavelmente pior.’’, disse, corretamente, o colunista de relacionamento da Revista Época, Ivan Martins.

 

COMO AUMENTAR A AUTOCONFIANÇA

 Goste de você mesmo

Ninguém é obrigado a gostar de você, a não ser você mesmo. Provavelmente conhece algumas pessoas que não simpatizam com você. Isso não acontece por causa do seu jeito de ser, pelo modo de agir ou pela aparência. Talvez a recíproca seja verdadeira e você nem saiba dizer por qual motivo não gosta de determinadas pessoas. Assim como é possível que pessoas que gostam de você não saibam precisar o motivo. Gostam e pronto. Os estudiosos dizem que as pessoas se aproximam ou não umas das outras devido a uma química especial.

Portanto, você pode ser admirado por qualquer um, isso depende apenas de um pequeno controle que você deve ter sobre si mesmo. Se você gosta de você mesmo, automaticamente passará uma energia positiva para os outros.

Mas se você não gosta de alguma coisa em você, a tendência é passar isso para quem está perto de você. Você pode modificar essa situação, basta querer.

Uma pesquisa da Universidade do Estado de Ohio, dos Estados Unidos, publicada no jornal científico Basic and Applied Sociel Psychology, confirmou que a autoconfiança é essencial para as pessoas, principalmente na busca por objetivos pessoais, a exemplo do amor. A pesquisa feita por eles, com mais foco na área empresarial, mostrou que aqueles estudantes que tinham mais autoconfiança poderiam ser mais bem sucedidos.

Não faça comparações, use seus pontos fortes

As pessoas costumam comparar suas aptidões ou habilidades com as outras pessoas. Você não pode se desprestigiar comparando-se com pessoas mais bem sucedidas profissionalmente ou na vida pessoal. Cada ser é um ser único. Não ponha tudo a perder, tenha em mente que está tentando fazer com que seus pontos positivos se sobressaiam aos demais.

Todo mundo tem pontos fortes e fracos. Se valorizar e privilegiar suas qualidades, se sentirá confiante e transmitirá segurança.

Liste os seus pontos fracos e os pontos fortes. Observe os pontos fracos e analise o que pode ser melhorado. Veja a lista dos pontos fortes e passe a usa-los a seu favor, potencialize seus atributos.

É errando que se aprende

 Somos educados para conviver apenas com as vitórias. Não aprendemos a lidar com nossos erros, com as derrotas e com as perdas. Esqueceram de nos contar que ninguém é perfeito, e que é preciso perdoar a si mesmo pelas falhas, pelo que passou. É preciso usar as experiências negativas como lição de vida, para corrigir os erros, melhorar o desempenho e tentar outras alternativas para acertar.

O grande desafio é construir sua autoconfiança baseado no fato de que tentou fazer o melhor que pode, e que por ter falhado não o impede de tentar novamente esforçando-se mais.

 

Aceite-se como é

Admirar-se é aceitar-se com defeitos e qualidades. Avalie as suas imperfeições e com toda honestidade decida o que precisa mudar para o seu próprio benefício. Não seja muito rigoroso com você mesmo. O relacionamento mais duradouro que terá será com você mesmo. Se não tem um bom relacionamento com você, como poderá ter com os outros? Valorize suas qualidades. Seja você mesmo! As pessoas a sua volta irão notar.

É importante afastar a seriedade e ousar um pouco para que alguém especial lhe perceba e se interesse por você.

E, quando sentir que as correntes estão querendo confirmar o estigma: “não posso”, “é muita areia para o meu caminhãozinho”, não deixe de tentar. Sem medo de enfrentar as barreiras. E, sem receio de arrebentar as correntes!

Veja também: reflexões para quem não quer passar o Dia dos Namorados sozinho