Monthly Archives: abril 2015

Você sabe fazer e receber críticas?

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Uma das características fundamentais do ser humano é a sua imperfeição e, portanto, a sua transitoriedade. Temos o livre arbítrio para escolher: estagnar ou crescer. As mudanças que permitem o nosso aperfeiçoamento decorrem de alguns pressupostos. Inicialmente a consciência dos aspectos que barram a nossa felicidade. Depois o desejo verdadeiro de querer mudar. Finalmente, as ações necessárias para a transformação.

A ignorância ou a não aceitação desses princípios é que leva uma pessoa a querer mudar a outra, através da crítica e do julgamento. A crítica pode ser entendida como toda a observação específica referente a um determinado comportamento, que encoraja uma pessoa a melhorá-lo, reforçá-lo ou desenvolvê-lo.

Tipo de crítica

A crítica pode ser positiva ou negativa. A positiva reforça o comportamento. A negativa visa corrigir ou melhorar o comportamento ou desempenho de baixa qualidade ou insatisfatório. Ambas devem ser construtivas. Mas também existem pessoas que fazem críticas destrutivas. Esse tipo de crítica cria um ciclo negativo de ataques e contra-ataques, principalmente se o casal for composto por pessoas obsessivas ou ressentidas. Toda a admiração pelo outro morre, dando espaço apenas a aspectos negativos.

Muitos tendem a criticar constantemente as pessoas que os rodeiam. Mas, quase sempre o parceiro é a maior vítima. Costumamos sempre ficar apontando os pontos negativos dos outros. Como seres imperfeitos, nem sempre temos a consciência dos aspectos que atrapalham a nossa felicidade amorosa. Muitas vezes, ansiamos por um forte desejo de mudança, mas quando não encontramos as ações necessárias para nos transformar, é mais fácil mostrar ou exigir que o outro mude.

 

 

O desafio de recomeçar

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‘Não importa onde você parou… em que momento da vida você cansou… o que importa é que sempre é possível e necessário “recomeçar”…’ Carlos Drummond Andrade

Sacudir a poeira e dar a volta por cima. É o que os amigos nos dizem quando saímos de um longo relacionamento. Passado o período do sofrimento, chega o momento da reconstrução de si mesmo. Hora de se amar, de se curtir, de começar novos desafios. Ressurgir das cinzas tal qual uma fênix, a ave mitológica que colocava fogo no próprio ninho para ressurgir rejuvenescida de suas cinzas.

Parece fácil. Ah! Que bom se fosse. Sair daquele momento de tristeza, onde nem nós mesmos nos aturamos, nos sentimos um lixo, mal humorados, de mal com vida, e passar para um estado latente de euforia como se nada tivesse acontecido, só com muita força de vontade para recomeçar. Mas é possível.

O primeiro passo é voltar a se amar. Quando apaixonados nos jogamos de corpo e alma e, muitas vezes, nos esquecemos das nossas próprias necessidades. Esquecemos que o relacionamento mais duradouro que temos é o relacionamento com nós mesmos. Todos os outros vêm e vão. Só o relacionamento com nós mesmos é eterno porque até mesmo os casamentos que duram “até que a morte nos separe” acabam um dia. Quando começamos o relacionamento esperamos que seja para sempre, mas parece que nos dias atuais só encontramos relacionamentos que duram “até que a primeira crise nos separe”.